sexta-feira, 23 de setembro de 2011

APOCALIPSEΑ ΠΟΚΑΛΥΨΗ



Não sabemos? 

O que deveríamos? 

Ainda bem que podemos 
com a liberdade que ainda 
pensamos ter. 


Não descubra pode ser um erro sério!


Seu pensamento pode lhe trair então 
evite o risco e não sonhe a brincadeira 
pode virar um pesadelo ou a destruição,
então corram os covardes e me deixem só. 


Só espero fazer certo o que 
tem de ser perfeito.

Não posso falar de nós porque por aqui 
tudo é muito sinistro e se houver alguma
injúria grave simplesmente herdaremos a culpa.

Então é melhor não nos insultar, 
pois assistiremos os acontecimentos intactos.

Outro ser com vãs ninharias deverá 
perceber que da raça monstruosa
do saber além de saber queremos motim.

Mas esquecemos que mortais somos 
e sensíveis para viver, porém somos maus 
e até bons quando nos convém.

Literalmente até somos inocentes 
e fingimos sermos diferentes, 
quem sabe até normais espíritos
casuais sem saber?

Mas o peso casual da minha
carga matinal de energias do saber 
me faz entender que o golpe lastimoso
me deixa furioso e ao mesmo tempo 
casto porque ainda sim confiei em 
alguém que me traiu...


ctg:paixão


Daniel De Alencar


Esse poema encontra-se no Livro
Lançado Simultaneamente Brasil/Portugal
O Primeiro livro: O Poeta & Covarde



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